IRINA PALM

Realização: Sam Garbarski
Actores: Marianne Faithfull / Kevin Bishop
Origem: Bélgica / Luxemburgo / Reino Unido / Alemanha / França
Ano: 2007

Maggie uma mulher de meia-idade, tem de encontrar uma maneira de ter dinheiro suficiente para pagar os tratamentos médicos que irão salvar a vida do seu neto.

Com todos os recursos financeiros esgotados, Maggie dá o seu melhor para levantar as esperanças já diminuídas do seu único filho e da sua mulher Sarah. Quando vê um anúncio a pedir “anfitriã precisa-se”, Maggie ingenuamente tropeça num sex club da cidade.

A verdadeira descrição do trabalho é uma verdadeira surpresa para a respeitável viúva de meia-idade, mesmo não sendo ela uma puritana. Mas a inexperiente Maggie aceita isto como a maneira mais rápida para obter o dinheiro que tanto precisa e a sua última oportunidade, tendo já vendido a sua própria casa para pagar as contas do hospital do pequeno Olly.

A tímida Maggie tem um começo difícil na “Sexy World”, mais do que um passeio de comboio no seu subúrbio conservador. A jocosa colega Luisa mostra-lhe os ossos do ofício e as duas mulheres iniciam uma estranha amizade. O dono Miki, um Durão, é um verdadeiro mulherengo, revela um carinho pela dócil Maggie, e transforma-a na muito pretendida e lucrativa “Irina Palm”.

Maggie corajosamente prova a ela própria que não é assim tão velha e inútil, afinal de contas. A dupla vida de Maggie, rapidamente atrai a atenção dos olhos dos seus vizinhos coscuvilheiros. A teimosa mulher mantém-se firmemente discreta, mantendo a origem do dinheiro secreta até para o seu filho desconfiado. Mas a descoberta é inevitável e Maggie tem de confrontar a horrível face da hipocrisia provinciana, tal como questionar-se sobre a sua própria moral. Ela mantém a cabeça elevada, e a graciosa Maggie poderá ainda encontrar mais do que o amor da família…

Um filme muito bom, com um belissimo desempenho por parte de Marianne Faithfull, um filme revelador das coragens psicologicas humanas... até onde podemos ir, face a uma adversidade da vida? lamentamos e fazemos tudo conforme o "socialmente aceite" ou contrariamos esta atitude e damos a volta por cima?! ... é certamente um filme anti-hipocrisia!